sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Governo lança mobilização por emprego e competitividade em SP

O programa do Governo Federal para a mobilização pelo emprego e produtividade chegou a São Paulo nesta quinta-feira (31). A iniciativa pretende mapear os entraves que prejudicam o desenvolvimento nas economias de cada município.

Participaram do evento empresários, prefeitos e autoridades, como o vice-governador do estado, Rodrigo Garcia.

A iniciativa é do ministério da Economia em parceria com o Sebrae, em São Paulo. O secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, afirma que o objetivo é garantir condições favoráveis para o investimento.

“Nós precisamos dar um salto de melhoria no ambiente de negócios no Brasil. O novo modelo de crescimento da nossa nação virá a partir de um ambiente melhor e mais adequado para que as empresas invistam e gerem empregos. Nós estamos trabalhando duro, temos um plano de ação muito completo no Governo Federal – que inclui a parceria dos Estados e municípios para que eles revejam suas leis para que crescer a empresa volte a ser algo que valha a pena. Só assim teremos um crescimento sustentável no Brasil com geração de empregos.”

A comitiva passa por diversas regiões do país: já esteve em Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná e Santa Catarina. O Governo quer viabilizar políticas públicas dentro de cada necessidade.

Uma pesquisa recente do Sebrae aponta que um dos principais entraves do empreendedorismo é a alta carga tributária. No entanto, o presidente da entidade, Carlos Melles, defende que hoje a tributação no país para micro e pequenos empresários é baixa.

“O Brasil tem uma taxa de impostos de 36%. A nossa começa no comércio, com 4,5%. Ou seja, não temos mais problemas tributários. Nos Serviços e na Industria, quando é muito alto, chega a 11,7% contra uma carga de 36%. Há uma percepção errada porque não existe mais problema sobre a área fiscal para micro e pequena empresa.”

Ex-deputado federal, Carlos Melles atuou em comissões que discutiram a questão tributária na Câmara. Ele acredita que o regime tributário para micro e pequenas empresas continuará diferenciado independentemente de qual texto sobre a reforma tributária passar no Congresso.

*Com informações da repórter Marcella Lourenzetto

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