Diversas cidades em Minas Gerais foram atingidas por fortes temporais. As chuvas ocasionaram deslizamento de terras, alagamentos, danos a estruturas como prédios e casas e vítimas. De acordo com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais, sete mortes foram confirmadas e mais sete pessoas ficaram feridas; 16 estão desaparecidas.
Segundo a Defesa Civil de Minas Gerais, as fortes chuvas atingiram não somente a Região Metropolitana de Belo Horizonte, mas também outros municípios, como Ouro Preto, Divinópolis, Conselheiro Lafaiete, Congonhas, Pará de Minas, Lagoa da Prata, Entre Rios de Minas, Muriaé e Brumadinho.
Ainda de acordo com o órgão, na noite sexta-feira havia risco grande de deslizamento em nove cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte: Sabará, Rio Acima, Brumadinho, Contagem, Nova Lima, Betim, Ribeirão das Neves e Ibirité, além da própria capital. Há também possibilidade de alagamento e inundação em pontos de cinco cidades: Belo Horizonte, Nova Lima, Ribeirão das Neves, Santa Luzia e Raposos.
Belo Horizonte
Desde sexta, foram 474 ocorrências, segundo a Defesa Civil de Belo Horizonte. A maioria está relacionada a riscos geológicos, como deslizamento de terra (72), deslizamento de encosta (36), alagamentos (54) e tombamento de estruturas.
O órgão utilizou seus canais nas redes sociais ao longo do dia para indicar os locais com maior intensidade de chuva e pontos de alagamento na cidade. Os informes foram distribuídos também por meio do Whatsapp e de SMS.
O órgão orientou moradores a evitar esses locais para não se colocar em situação de risco. Também recomendou atenção a sinais como rachaduras na parede e no solo, portas emperradas, inclinação de poste ou de árvores e riscos de deslizamento em barrancos.
A prefeitura suspendeu as atividades em escolas municipais em razão das chuvas. A administração também orientou outras unidades educacionais a agir da mesma forma. O início das aulas, previsto para 5 de fevereiro, foi suspenso até nova decisão da administração municipal.
Contagem
Em Contagem, houve pontos de deslizamento de terras e desabamento de casas. Três pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas ao hospital municipal da cidade. Em razão dos riscos, 29 residências foram desocupadas. No total, 240 pessoas estão desabrigadas ou desalojadas. Três abrigos foram montados para acolher famílias nessa situação.
Durante o dia de hoje, foi registrada inundação em um ponto. No início da semana, o prefeito da cidade, Alex de Freitas (sem partido), reconheceu que o problema dos alagamentos está relacionado à ausência de sistemas de drenagem.
“As medidas com relação à drenagem são a retomada de obras que eram do governo do estado e passarão para o município a execução dessas obras, que são bacias de contenção. Há anos que o estado está na execução dessas obras. Esperamos entregar ainda neste ano para que as chuvas do ano que vem já tenha isso”, disse o secretário municipal de Defesa Social, Décio Camargos.
*Com Agência Brasil
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