Os dois homens presos na segunda fase da Operação Spoofing da Polícia Federal (PF), que investiga invasões de celulares de autoridades, devem passar por audiência de custódia na tarde desta segunda-feira (30).
No final de semana, o juiz Ricardo Leite, da Décima Vara Federal do Distrito Federal, converteu as prisões de Thiago Eliezer Martins dos Santos e Luiz Molição de temporárias para preventivas. Com isso, eles não tem prazo para deixar a cadeia.
Segundo as investigações, os dois são integrantes do grupo que interceptou os celulares de procuradores da Lava Jato e de autoridades como o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Como os detalhes da investigação estão sob sigilo, não se sabe efetivamente o papel desempenhado pelos dois no esquema de hackeamentos.
Na primeira etapa da Operação Spoofing, deflagrada em julho, outras quatro pessoas foram presas, entre elas Walter Delgatti Neto, conhecido como Vermelho, apontado como líder do grupo responsável pelos ataques. Todos continuam presos, em Brasília.
Em depoimento, Vermelho confirmou ter repassado as mensagens roubadas para o site The Intercept Brasil, mas disse que não recebeu nenhum dinheiro em troca dos diálogos e que sempre se comunicou com o jornalista Glenn Greenwald de maneira virtual, sem revelar a própria identidade.
*Com informações do repórter Vitor Brown
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