A reforma da Previdência deve finalmente ser votada em primeiro turno pelo plenário do Senado Federal nesta terça-feira (1).
A ideia era que o texto tivesse sido analisado pelos parlamentares na semana passada, mas os líderes partidários, convidados pelo presidente da Casa, senador Davi Alcolumbre, foram ao STF apresentar um recurso contra os mandados de busca e apreensão realizados no gabinete do líder do governo, senador Fernando Bezerra.
Com isso, a votação foi adiada para esta semana. O senador Davi Alcolumbre quer votar a proposta no plenário já na terça-feira. Ele se comprometeu com os senadores que o adiamento não atrasaria o cronograma de tramitação da PEC, que prevê promulgação ainda na primeira quinzena de outubro.
Antes de chegar para análise do plenário, a reforma precisa, mais uma vez, ser votada na Comissão de Constituição e Justiça. E, nessa fase da tramitação, Davi Alcolumbre não pode trabalhar para acelerar o processo. Ele espera que os debates no colegiado serão vencidos até o fim da tarde para, à noite, iniciar a discussão no plenário.
O fato é que, se a votação da Previdência ficar para quarta-feira, Alcolumbre terá que decidir entre concluir a análise da proposta e reunir o Congresso.
A sessão conjunta de deputados e senadores está marcada para o início da tarde e é aguardada com expectativa por conta da possível votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias para o ano que vem.
Além disso, estão na pauta cinco vetos presidenciais e, principalmente, 13 projetos de lei que liberam créditos orçamentários suplementares ou especiais para poderes, órgãos e empresas públicas.
Entre os beneficiados estão os ministérios da Educação e da Infraestrutura, a Controladoria-Geral da União (CGU), o Ministério Público e a Petrobras.
*Com informações do repórter Antônio Maldonado
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