As passagens aéreas no Brasil devem ficar mais em conta. A promessa foi feita na última quarta-feira (25), no Rio de Janeiro, pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. Ele visitou a pista principal do Aeroporto Santos Dumont, que passou por reforma recentemente. As obras duraram mais de um mês e causou transtornos, mas o local foi reaberto no sábado (21).
A ponte aérea Rio de Janeiro-São Paulo, que precisou ser deslocada para o Aeroporto Internacional do Galeão, voltou a operar normalmente no Santos Dumont no último final de semana. Segundo Tarcísio de Freitas, muitas empresas estrangeiras – principalmente as de baixo custo – manifestam interesse em entrar no mercado brasileiro.
Inclusive, algumas já fazem propostas e ofertas. Um bom exemplo é uma empresa chilena, low cost, que promete voos a menos de R$ 300 a partir de cidades brasileiras, como São Paulo e Salvador até Santiago, na capital do Chile.
Tarcísio de Freitas, apesar de prometer uma redução no preço das passagens aéreas, não quis fazer uma estimativa de quanto será a economia. “Quando e quanto é difícil porque depende. A empresa entra aqui e leva um tempo até se tornar operacional no país. Quando elas começarem a voar e competir, é óbvio que o preço vai cair.”
Depois de acompanhar de perto a nova pista principal do Aeroporto Santos Dumont, o ministro Tarcisio de Freitas foi até o Terminal para uma apresentação técnica sobre as intervenções e anunciou que a próxima grande obra no setor será no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Provavelmente, a obra acontecerá a partir de maio de 2020. Segundo a Infraero, durante as reformas os voos devem ser transferidos para o Aeroporto de Guarulhos.
Freitas trouxe dos Estados Unidos, onde esteve recentemente, um enorme entusiamo com investimentos de mais de R$ 50 bilhões nos mais diversos segmentos. “Eles estão olhando aeroportos, portos, rodovias. Estão olhando tudo. O apetite é enorme.”
O ministro de Infraestrutura aproveitou a passagem para garantir que o leilão que pode render mais R$ 100 bilhões vai acontecer no dia 6 de novembro – mesmo que a PEC que tramita na Câmara não seja aprovada pelos parlamentares.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
https://ift.tt/2lizTci https://ift.tt/2mWnrze
Nenhum comentário:
Postar um comentário