No Dia Nacional do Rádio, comemorado em 25 de setembro, a ABERT reuniu em São Paulo empresários, profissionais do setor e mercado publicitário na discussão “Rádio: mercado em sintonia”. O presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, Paulo Tonet Camargo, ressalta a permanente mutação do meio.
“O rádio já é digital. Na medida em que ele pode chegar a qualquer lugar na mão de qualquer um. O rádio é o único meio que, em tempo real, chega de forma broadcast, online ou através do podcast. A tecnologia está à serviço do rádio, que soube aproveitar isso muito bem”, diz Paulo.
O deputado Eli Corrêa Filho destacou que reúne parlamentares na defesa da radiodifusão. “E nós, através do Congresso Nacional, estamos criando nesta quarta a Frente Parlamentar da Radiodifusão -ara toda defesa e toda valorização da rádio no país. Mais de 250 deputados apoiaram a Frente iniciada neste Dia do Rádio.”
Uma pesquisa aponta que 86% das pessoas ouvem rádio diariamente no Brasil, em todas as regiões do país, com espaço para amplo crescimento no celular e streaming. Esta é uma nova relação com o mercado publicitário, como analisa a presidente da ABA, Associação Brasileira de Anunciantes, Nelcina Tropardi.
“A gente tem no Brasil, segundo o último levantamento da FGV, mais de 200 milhões de smartphones no país. Esse é o potencial de crescimento que o rádio tem e que é, com certeza, muito importante para os anunciantes. O mercado está mudando, as relações estão mudando. Abrir o diálogo é fundamental nesse momento se a gente que aumentar o investimento no rádio.”
O presidente da ABAP, Associação Brasileira das Agências de Publicidade, Mário D’Andrea, defende uma expansão do rádio – algo já em plena execução na Jovem Pan.
Os dados apresentados, da pesquisa Kantar IBOPE, colocam que as marcas mais valiosas do país estão no rádio.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
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