O modelo de escritório em casa, conhecido como home office, avança no mundo e em São Paulo – considerando as novas relações do trabalho. O vereador José Police Neto aprovou em primeira discussão no legislativo paulistano seu projeto de teletrabalho, que concede incentivos fiscais para empregadores e trabalhadores.
“O empregador tem beneficio no seu ISS quando ele presta serviço. O trabalhador tem isenção de um ano de IPTU quando adapta a casa dele para servir como espaço de trabalho. Os espaços de coworking na periferia passam a ter incentivo fiscal e urbanístico para ser criado lá o que já temos no Centro”, explica José.
O diretor jurídico da Associação Brasileira de Recursos Humanos, Wolnei Tadeu Ferreira, considera a tendência mundial perfeita para uma metrópole como a cidade de São Paulo. “Isso possibilitará a inserção de pessoas mais distantes dos centros, possibilitando a geração de empregos.”
O trabalhador paulistano perde horas preciosas no seu deslocamento diário, mas especialistas ressaltam que trabalhar remotamente depende de organização e disciplina – numa sintonia da tecnologia, empresa e resultado prático.
O modelo cresce com a redução de gastos com imóveis e seus custos básicos de manutenção, benefícios e o desempenho de produtividade.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
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