domingo, 29 de setembro de 2019

Witzel vai pedir ajuda da ONU para combater o tráfico de armas no Rio

Durante coletiva de imprensa do Rock In Rio, organizada neste domingo (29), o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) falou sobre a importância da segurança pública para o andamento de eventos grandiosos na cidade, criticou o uso da morte de Ágatha Felix como ‘palanque de político’ e anunciou que vai encaminhar ao conselho de segurança da ONU um pedido de ajuda no combate ao tráfico de armas.

Wilson Witzel fala sobre segurança pública em coletiva do Rock In Rio. Foto: Jovem Pan

Questionado sobre as manifestações políticas no palco do Rock In Rio, o governador disse que o festival (e o Rio de Janeiro) é um espaço aberto para a diversidade de pensamentos e que manifestações saudáveis são sempre válidas, mas lembrou que isso não é apenas uma questão de falha da polícia. Para Witzel, apesar de concordar que os agentes precisam ser aperfeiçoados, o grande responsável por casos como este é o tráfico ilegal de armas.

“É contra traficantes de armas e traficantes de drogas que a gente tem que levantar nossa bandeira porque são esses aí que estão causando as mortes no Rio de Janeiro”, disse.

O governador ainda convidou os líderes dos partidos da oposição a pararem de criticar o governo e começar a colocar o dedo na ferida, que é uma questão já bem antiga. “Por que não falam dos traficantes, do comércio de armas e de drogas?”, disse. “Esses são os verdadeiros vilões”, completou. Como solução inicial, Witzel disse que é necessário fechar a fronteira com o Paraguai para impedir a entrada de armas no Brasil.

Pedido de ajuda a ONU

Wilson Witzel contou à imprensa que está disposto a atacar a raiz dos problemas do Rio de Janeiro e, por isso, está organizando um pedido de ajuda formal ao conselho de segurança da ONU. “Nós vamos levar a realidade de segurança do Rio de Janeiro até a ONU”, disse.

O governador contou que já contatou Sério Moro para o próprio ministro da segurança o acompanhe nessa missão, mas que a participação dele não é determinante para o pedido seja feito. “Eu tentei através do Moro para que ele viesse comigo, estou aguardando, mas se não vier a gente vai sozinho”, completou.

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