sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Obras de despoluição dos rios Tietê e Pinheiros vão começar no ano que vem

Autoridades do governo de São Paulo e de empresas envolvidas na despoluição dos rios Tietê e Pinheiros responderam dúvidas de professores, especialistas e representantes da sociedade civil sobre os recursos hídricos do estado. O evento, promovido pela Fundação SOS Mata Atlântica, ocorreu nesta quinta-feira (26), no Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia (MUBE).

Uma das principais preocupações da população é referente ao prazo estipulado para limpar o rio Pinheiros. O governador João Doria (PSDB) prometeu a despoluição até 2022.

O presidente da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), Benedito Braga, explicou que o objetivo do projeto é ter condição aeróbia, ou seja, um rio “com oxigênio”, que possa ser navegável e não tenha odor desagradável.

Ele informou que as negociações para contratos estão sendo feitas e as obras já têm previsão de início. “Nós lançamos 14 pacotes de obras e serviços na bacia do Pinheiros. Já temos ganhadores de três desses editais e o trabalho, então, vai se desenvolver até o final do ano, as negociações para acerto dos contratos, e as obras se iniciam em janeiro do ano que vem.”

A Malu Ribeiro coordena a causa Água Limpa da SOS Mata Atlântica desde o início do processo de despoluição do rio Tietê. De acordo com ela, essa é a primeira vez que o Estado olha para a questão do saneamento de forma integrada. “Eu acho que isso já é uma grande mudança de paradigma muito importante. Agora, é uma mega desafio, se os municípios da bacia, todos eles, principalmente aqueles que não são operados por companhias de saneamento do Estado, né, como a Sabesp, tem que se engajar. Se eles não se engajarem, a gente vai continuar patinando”, afirmou.

Para o subsecretário de Meio Ambiente do Estado, Eduardo Trani, o diferencial para este projeto é a união de um grupo de técnicos em prol da causa ambiental. Ele reforçou que o saneamento básico é o primeiro passo para “vencer o desafio” de despoluir os rios.

*Com informações da repórter Marcella Lourenzetto 

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