“Eu estou no banco de reserva. Se o treinador disser: ‘Olha, o camisa 10 se lesionou ali, vai lá e faz o teu melhor’, aí eu entro em campo”, disse Diniz em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. “Eu sou leal ao Bolsonaro. Esquece partido. Eu não sou uma pessoa de partido. Eu sou uma pessoa do grupo político do presidente Bolsonaro”, afirmou ele. “Carteiro da periferia de SP, líder da maior bancada na maior Casa da América Latina, então eu estou confortável demais.”
Diniz afirmou que conheceu o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho “03” do presidente, em São Paulo, em 2014. “Saí de um shopping e ele estava entregando panfleto. Me perguntou: ‘Faz o quê da vida?’ Sou carteiro, moro na favela da Vila Flávia Aí ele pegou o telefone e ligou para o Jair. ‘Ô pai, tô com um carteiro aqui’. E eu falei: ‘Capitão, tô em sentido, posso descansar?’ Começou ali”, relatou.
Outros nomes ventilados no PSL para disputar a Prefeitura são a deputada federal Joice Hasselmann e a deputada estadual Janaína Paschoal. Questionado sobre sua relação com Joice, Diniz afirmou que a deputada “se colocou como candidata, sem dar espaço para ninguém”.
“Não foi surpresa. Ano passado ela fez o mesmo com o (senador) Major Olimpio. Tinha um grupo formado e ela se colocou como candidata ao governo de São Paulo. Só que tem uma Executiva para conversar. Agora, para a eleição municipal, ela fez o replay”, disse Diniz.
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