Desde a posse de Jair Bolsonaro, a segurança da presidência da República ficou mais rigorosa. Um dos motivos é a própria imprevisibilidade do atual presidente.
O chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, nega que o atentado contra o então candidato à Presidência em Juiz de Fora, no ano passado, tenha sido um divisor de águas.
Mas, Augusto Heleno admite que atualmente ninguém sabe quando o presidente resolve parar, descer do carro ou se aproximar de populares. Por isso, é preciso estar sempre preparado. Os agentes de segurança da equipe são escolhidos a dedo e todos têm experiência na área.
O treinamento é intenso é leva, aproximadamente, de 3 a 6 meses – com uma reciclagem a cada 3 meses. Os treinamentos semanais são mais amplos que o comum e incluem tiros, natação e artes marciais.
Os condutores dos veículos da Presidência e dos comboios presidenciais também são cuidadosamente treinados. Eles têm acesso a simuladores que apresentam situações de risco e treinamento prático no setor militar-urbano de Brasília.
De acordo com Augusto Heleno, em 80 anos de atuação do GSI não houve nenhum incidente grave. Porém, não tem como garantir 100% de segurança.
Diante da constatação, a saída, segundo ele, é treinar ainda mais. Todos os agentes têm experiência e um grande grau de acerto no tiro com diversos tipos de arma – até as com maior calibre. Todos passam por intensos treinamentos em situações de conflito, incluindo até pedidos de foto com Bolsonaro.
No dia a dia, o presidente Jair Bolsonaro utiliza colete à prova de bala. Os seguranças tentam evitar que populares abracem o presidente, apesar dele sempre insistir no contato direto.
*Com informações da repórter Luciana Verdolin
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