O Banco Central não pretende fazer mudanças nas regras de rendimento das poupanças. Foi o que disse o presidente da instituição, Roberto Campos Neto. Atualmente, a remuneração da poupança se dá de acordo com a Taxa Selic, a taxa básica de juros.
Quando a Selic é de no mínimo 8,5% ao ano, a caderneta rende 6,17% ao ano mais a taxa referencial, que varia de caso a caso.
Com a Selic abaixo de 8,5% ao ano, a caderneta rende 70% da Selic, mais a taxa referencial. Como atualmente a taxa básica de juros está no menor nível da história, 5,5% ao ano, a poupança tem se tornado menos atrativa.
Roberto Campos Neto negou que a situação abra a possibilidade de o Governo rever a forma de cálculo do rendimento. “Não existe nenhum estudo de mudança da remuneração de poupança sendo feito pelo BC nesse momento. Não estamos trabalhando nisso.”
O presidente do Banco Central também afirmou que o Governo prepara um projeto sobre pagamentos instantâneos em transferências bancárias, que substituiriam as atuais formas de se enviar dinheiro de uma conta para outra, o TED e o DOC.
Segundo Roberto Campos Neto, o projeto deve ficar pronto para ser enviado no ano que vem e deve permitir que as transações ocorram em tempo real.
Nesta quinta-feira (26), a Bolsa brasileira teve alta de 0,8% e voltou aos 105 mil pontos, índice que não era alcançado desde julho, quando a Ibovespa atingiu a máxima histórica.
O crescimento foi uma reação do mercado ao andamento da pauta econômica no Congresso, principalmente com a promulgação da PEC da cessão onerosa.
*Com informações do repórter Levy Guimarães
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