Em repercussão ao discurso do presidente Jair Bolsonaro na Assembleia Geral da ONU, lideranças indígenas foram ao Congresso Nacional em manifestações de protesto e apoio à posição do chefe de estado brasileiro. Em Nova York, Bolsonaro falou em “ambientalismo radical”, “indigenismo ultrapassado” e leu uma carta, atribuída a tribos indígenas, reforçando opinião dele.
Um dos criticados pelo presidente no discurso foi o cacique Raoni Metuktire, indicado ao Prêmio Nobel da Paz e chamado pelo presidente de “peça de manobra” de governos estrangeiros. Cercado por parlamentares de oposição, Raoni foi à Câmara participar de uma reunião do Fórum de Defesa da Amazônia e se reuniu com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia.
Ele rebateu as críticas de Bolsonaro. “O Bolsonaro falou que eu não sou uma liderança. Ele que não é uma liderança e tem que sair, antes que algo de muito ruim aconteça. Ele tem que sair para o bem de todos.”
Também foi à Câmara dos Deputados a indígena Ysani Kalapalo, que acompanhou o presidente Jair Bolsonaro na viagem à Assembleia das Nações Unidas. Originária do Xingu, ela fez diversas críticas às ONG’s que atuam na região da Amazônia, que segundo ela fazem cabresto com a população indígena.
Acompanhada de deputados governistas, Ysani afirma que o índio de hoje tem outras prioridades. “Um indio de hoje quer ter a sua independência financeira como todos. Índio quer ter liberdade de escolha e os mesmos direitos que todo cidadão tem.”
Ysani Kalapalo se diz alvo de ameaças de ONG’s por ter ido a Nova York com o presidente Jair Bolsonaro. Ela afirma já ter acionado o governo e os órgãos de investigação para apurar o caso.
*Com informações do repórter Levy Guimarães
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