A alta de 0,4% no resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre deste ano foi puxado, principalmente, pelo setor industrial. Foi ele quem ajudou a evitar um quadro de recessão técnica, quando há queda de dois trimestres consecutivos no PIB. Mesmo assim, a avaliação é de que o crescimento econômico brasileiro ficará aquém das expectativas iniciais para 2019.
O presidente da Abimaq, João Carlos Marchesan, explica, por exemplo, que a expectativa de crescimento na atividade do setor de Máquinas e Equipamentos foi revisada para baixo. Ele elogia as reformas feitas pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL), mas ressalta que as melhorias ainda são pequenas.
“Há uma expectativa muito grande com a reforma da Previdência, reforma tributária e MP da Liberdade Econômica. Esses são fatores que vão impulsionar o crescimento, mas a médio prazo. No momento, agora, é muito importante que continuem essas expetativas, para que as coisas voltem a seu rumo. Hoje, nós estamos apontando um crescimento de 2,4% em relação ao ano anterior, que é um crescimento ainda tímido em relação ao que vinha no começo do ano. Mas a expectativa é que as coisas comecem a tomar um rumo agora novamente e o consumo comece a aumentar, com a indústria voltando a investir mais e crescer”, explicou.
A alta no segundo trimestre foi puxada principalmente pela indústria, com alta de 0,7%, e pelos serviços, que subiram 0,3%. Na comparação com igual período de 2018 o PIB brasileiro subiu 1% no segundo trimestre.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
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