Em discurso acalorado, o líder do partido trabalhista do Reino Unido, Jeremy Corbyn, pediu que o primeiro-ministro do país, Boris Johnson deixe o governo. O apelo foi feito após a Suprema Corte classificar como “ilegal, nula e sem efeitos” a medida que suspendeu o Parlamento britânico por 5 semanas. A sentença foi proferida nesta terça-feira (24), de forma unânime, por 11 juízes.
Para Johnson, que está Nova York para a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), essa é uma jogada para impedir a conclusão do Brexit, uma vez que a suspensão visava conseguir a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) sem a prorrogação do prazo final – 31 de outubro – e mesmo sem acordo.
Outros nomes da oposição também pedem a renúncia do premiê. O deputado nacionalista Ian Blackford, por exemplo, afirmou que Johnson precisa ser responsabilizado por seus atos. “Precisamos responsabilizar o governo por suas ações. Boris Johnson deveria renunciar depois de agir contra lei”, escreveu, no Twiter.
Atualmente, no entanto, o primeiro-ministro lidera as pesquisas de intenção de voto no país.
*Com informações da repórter Beatriz Carapeto
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