O Congresso deve instalar nesta semana a CPI Mista das Fake News. A Comissão busca investigar a criação de perfis falsos para influenciar as eleições de 2018, além de ataques cibernéticos contra a democracia. Também está entre os objetivos apurar ofensas virtuais contra autoridades, candidatos e cidadãos vulneráveis e o aliciamento de crianças para cometer crimes de ódio.
A presidência e a relatoria vão ser divididas entre Câmara e Senado, como anunciou o presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre.
O requerimento para a criação da CPI foi do deputado Alexandre Leite (DEM). No pedido, ele afirma que as redes sociais foram “inundadas por velhas estratégias políticas de difamação e de manipulação de debates públicos”. Como exemplo, ele menciona a criação de robôs cibernéticos para promover ataques, espalhar desinformação e manipular o debate.
A criação da Comissão Mista teve o apoio de diferentes partidos no parlamento, mas também gerou divergências. O deputado Filipe Barros (PSL) chegou a entrar com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal para suspender a CPI. Para ele, é uma tentativa de investigar o presidente Jair Bolsonaro e os filhos.
A CPMI das Fake News vai contar com 15 deputados e 15 senadores, atendendo à proporção dos tamanhos das bancadas em cada Casa. O colegiado vai ter até 180 dias para concluir os trabalhos.
*Com informações do repórter Levy Guimarães
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